domingo, 30 de dezembro de 2012

Jiboia

A jiboia-constritora (Boa constrictor) é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2m (Boa constrictor amarali) a 4m (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri)e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.
É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.

Etimologia

"Jiboia" provém do tupi y'bói. "Constritora" é uma referência ao modo como a jiboia mata suas vítimas: apertando-as e sufocando-as.

Alimentação

As serpentes são animais carnívoros que se alimentam de roedores, aves e lagartos. A frequência e quantidade de alimentos variam de acordo com o tamanho do animal.
Quando em cativeiro, é comum alimentar as jiboias com pequenos roedores, como camundongos e ratazanas jovens. Quando maiores, podem ser alimentadas com coelhos, lebres, ratazanas adultas e aves (frangos).

Criação em cativeiro

Poucas informações se tem aqui no Brasil, sobre reprodução assistida. Abaixo seguem algumas informações sobre condições sugeridas para um terrário residencial.
É interessante reproduzir o habitat natural do animal. Para isso precisamos:
  • Terrário que tenha um comprimento de pelo menos 2/3 o tamanho máximo do animal e 1/3 do tamanho máximo em largura e a mesma medida em altura.
  • Placa de aquecimento ou pedra aquecida que mantenha o ambiente entre 25 °C e 30 °C. Note que o aquecimento deverá ser feito em um dos lados do terrário para que o animal possa escolher entre o lado aquecido ou o outro lado e assim regular sua temperatura.
  • Termômetro em cada extremidade do terrário para verificar o gradiente de temperatura
  • Higrômetro para verificar a humidade que deve estar entre 80% e 90%.
  • Lâmpadas UVA / UVB não são necessárias para jiboias, diferentemente de outros répteis, as quais favorecer a abosorção de nutrientes.
  • Uma fonte de água com tamanho suficiente para que ela fique imersa se desejar.
  • Substrato de grama sintética, bark, litter - tipos de forrações atóxicas.

Manuseio

Normalmente são dóceis e bem adaptáveis, aceitando bem o manejo. É preciso se observar bem algumas orientações: Sempre lavar as mãos, antes e depois de se manusear o animal; Manter o terrário sempre limpo; Trocar a agua diariamente; Retirar o animal do terrário sempre com um gancho apropriado; Tomar cuidado com os olhos, pois acidentes (mordidas) podem ocorrer, e essa seria a região mais perigosa a ser afetada.
Sempre manter movimentos lentos, e no primeiro momento pegar a jiboia sempre por trás da cabeça, primeiro com o dedo indicador e depois fazendo uma pinça com o dedão evitando que a serpente se assuste e tente morder. Nunca tente vir pela frente da jiboia, pois ela pode morder. Se for selvagem coloque um pano sobre ela, apoie o gancho por cima de onde está a cabeça (sempre por trás), e pegue primeiro com o dedo indicador e depois fazendo uma pinça com o polegar. É importante, um dia antes de alimentar a jiboia, colocar para que se exercite pois passará os proximos dias imóvel a fazer digestão. O ideal é que seja a cada 10 dias, no final de tarde(após as 16h), em gramado baixo.
Em geral, os animais são dóceis, mas o temperamento pode variar entre cada indivíduo e de acordo com o modo de tratamento dispensado a ele.

Curiosidades

No mundo, existe uma variedade imensa de jiboias, sendo diferenciadas pela região onde são encontradas e pelos diferentes padrões de coloração:
Boa constrictor Codensis
Boa constrictor Denisens
Boa constrictor gordfea (Price & Russo, 1991)
Boa constrictor ocidentalis (Philippi, 1863)
Boa constrictor obesidad (Cope, 1878)
Boa constrictor imperator (Daudin, 1803)
Boa constrictor sabogae (Barbour, 1906)
Boa constrictor nebulosa (Lazzel, 1964)
Boa constrictor orophias (Linnaeus, 1758)
Boa constrictor melanogaster (Langhammer, 1984)

Doenças

As serpentes são animais susceptíveis a uma grande diversidade de doenças causadas por vírus, bactérias, parasitas, fungos, protozoários, pentastomídeos, helmintos, miíases, ácaros e carrapatos.

Vírus

As viroses são o principal problema em jiboias,devido a gravidade do quadro e também a capacidade de disseminação de alguns vírus. Diversos tipos de vírus foram descritos em jiboias como adenovírus e herpesvírus como agente causadores de lesão hepática e alguns retrovírus causadores de enterite e lesões hepáticas.Um dos principais vírus causadores de mortes é o paramixovírus. Esses vírus levam a quadros de pneumonia bastantes graves, que frequentemente levam o animal à morte.
Os sintomas são febre, e geralmente a serpente passa a ficar com a boca semiaberta, dificuldade respiratória e até hemorragia na boca.


Guaxinim

O guaxinim(Procyon lotor), também chamado mapache e rato-lavadeiro em Portugal, é um mamífero da família dos procionídeos bastante parecido com o Procyon cancrivorus, porém com as patas esbranquiçadas. Tais animais são encontrados nas Américas do Norte, Central e do Sul e são conhecidos também pelo nome de racum. No Brasil guaxinim e jaguacinim referem-se a vários Procionídeos, especialmente Procyon cancrivorus. Existem também na Europa Central e no Cáucaso, onde estabeleceram-se após as fugas dos quintais de criação de peles.
É conhecido pelo público em geral possivelmente devido a vários filmes de animações, como Pocahontas, Over the Hedge, Dr. Dolittle 2, entre outros.
O habitat preferido do guaxinim são florestas próximas à água e pântanos. Durante o dia, ele dorme em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. É muito adaptável e hoje é encontrado também em áreas urbanas.

Características

O guaxinim, mapache ou urso-lavador possui cabeça grande e focinho pontiagudo. Ele tem pêlo longo e uma cauda espessa, com anéis castanhos e pretos. No dorso e dos lados, sua cor é marrom-acinzentado e o abdômen é cinza claro. As manchas pretas em suas “bochechas”, que se estendem entre os olhos e através da testa em uma listra vertical, também são típicas.
Estes podem até se reconhecer durante a noite por meio dessa “máscara” facial. Eles podem medir entre 45 e 70 centímetros.

Alimentação

Estes animais noturnos caçam pássaros, ratos, insetos, peixes pequenos, lesmas, cobras camarões de água doce e rãs. Sua dieta também inclui ovos, nozes, cereais e frutas. São omnívoros.

Estilo de vida

O mapache dorme o dia todo e sai à noite para procurar comida. Ele persegue sua presa em águas rasas ou no chão, arranhando, virando e examinando de perto assim que a vítima é capturada. No entanto, ele só a consome se o cheiro for aprovado por seu apurado faro.
Em áreas frias, os mapaches passam o inverno em tocas e buracos nas árvores. Apesar de dormirem profundamente, eles não hibernam, saindo de seu esconderijo assim que o tempo esquenta um pouco.

Comportamento social e reprodução

Os machos acasalam com muitas fêmeas, enquanto as fêmeas aceitam apenas um pretendente. Os machos, que quase sempre são pacíficos, costumam brigar entre si com muita ferocidade durante a época do acasalamento. Na primavera, a fêmea normalmente tem de três a cinco filhotes depois de nove semanas de gestação e cuida sozinha da ninhada. A família continua unida por um ano aproximadamente, quando os jovens guaxinins deixam então a companhia da mãe.

Situação

A pele do guaxinim continua a ser muito procurada e, por isso, o animal é caçado em grande escala, especialmente no sul dos Estados Unidos.


A família Ranidae é constituída por uma grande diversidade de espécies que se distribuem por todo o mundo à excepção do sul da África e da maior parte da Austrália oriental.

A rã é um anfíbio anuro da família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Como outros anuros, possui membrana nictante e pulmões quando adulta, mas sua respiração se dá principalmente pela pele.

Alimenta-se de insectos, vermes e outros pequenos animais, sendo quase sempre carnívora, que captura com a língua, inserida na frente da boca. Emite sons variados que servem para diferentes propósitos como atração da fêmea e delimitação da territorialidade com outros machos. Algumas poucas espécies possuem glândulas parotóides produtoras de veneno, que no entanto são uma protecção passiva, já que não possuem mecanismos de inoculação e só têm efeito quando em contato com mucosas.

Há pelo menos doze famílias de rãs. A família Ranidae engloba as rãs verdadeiras. O género Rana, desta família, é cosmopolita.

A rã é muito usada em experimentos científicos, sendo criada em biotérios para este fim.

Como outros anfíbios, está em processo acelerado de extinção em todo o planeta, por motivos ainda ignorados. As hipóteses mais aventadas são:

    o aquecimento e consequente dessecamento global
    a contaminação dos lençóis de água por agrotóxicos.

Índice

    1 Mudança de sexo
    2 Géneros
    3 Ver também
    4 Referências
    5 Ligações externas

Mudança de sexo

A exposição de rãs do sexo masculino a um pesticida comum pode levá-las a mudar de sexo e serem reprodutoras, conforme estudo da Universidade da Califórnia publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os resultados podem ajudar a compreender o declínio da população mundial de rãs [1].
Géneros

    Afrana Dubois, 1992
    Amietia Dubois, 1987
    Amnirana Dubois, 1992
    Amolops Cope, 1865
    Aubria Boulenger, 1917
    Batrachylodes Boulenger, 1887
    Ceratobatrachus Boulenger, 1884
    Chaparana Bourret, 1939
    Conraua Nieden, 1908
    Discodeles Boulenger, 1918
    Euphlyctis Fitzinger, 1843
    Fejervarya Bolkay, 1915
    Hildebrandtia Nieden, 1907
    Hoplobatrachus Peters, 1863
    Huia Yang, 1991
    Indirana Laurent, 1986
    Ingerana Dubois, 1987
    Lankanectes Dubois & Ohler, 2001
    Lanzarana Clarke, 1982
    Limnonectes Fitzinger, 1843
    Meristogenys Yang, 1991
    Micrixalus Boulenger, 1888
    Minervarya Dubois, Ohler & Biju, 2001
    Nannophrys Günther, 1869
    Nanorana Günther, 1896
    Nyctibatrachus Boulenger, 1882
    Occidozyga Kuhl & Hasselt, 1822
    Paa Dubois, 1975
    Palmatorappia Ahl, 1927
    Platymantis Günther, 1858
    Pseudoamolops Jiang, Fei, Ye, Zeng, Zhen, Xie & Chen, 1997
    Pterorana Kiyasetuo & Khare, 1986
    Ptychadena Boulenger, 1917
    Pyxicephalus Tschudi, 1838
    Rana Linnaeus, 1758
    Sphaerotheca Günther, 1859
    Staurois Cope, 1865
    Strongylopus Tschudi, 1838
    Tomopterna Duméril & Bibron, 1841




Macaco

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixssm_puy1bb5ycE5GtgnzYdxoBxewnBW-6uUmhtmcBIC1FimxB16wGm5N-tlBZO4KnMQ2qHz3l3MaArDn42qPXwECG2Ymw1WO0PasagecSt2egcTZhAmz9pZf1Z9N7a0CfKiDFfzjpaky/s1600/macaco.gif

Macaco é um termo de origem africana (provavelmente do banto: makako) utilizado como designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral. No sentido estrito, macaco refere-se às espécies de primatas pertencentes ao género Macaca.

A designação "mico", (miko) se origina segundo Aurélio do caraíba (karib) continental, bastante usada no Brasil, costuma aplicar-se às espécies do gênero Cebus, no Sul, e às espécies de pequeno porte, ou saguis, no Norte. O termo sagui é de origem tupi e também designa os macacos calitriquídeos de pequeno porte. Vivem nas florestas, savanas e pântanos das regiões tropicais. Na América do Sul e Central, habitam principalmente as florestas úmidas. A maioria dos macacos é arborícola (vivem em árvores). Apenas algumas poucas espécies, como os Gorilas e mandris, preferem o solo. Alimentam-se de folhas, frutos, sementes, pequenos anfíbios, caramujos e pássaros.

Na classificação popular brasileira geralmente se utiliza o termo macaco ou mono (segundo Aurélio antigo termo português para espécie de símio africano) seguido de um adjetivo que identifique o animal. Como exemplificado acima na galeria de fotos.

A classificação científica também se vale desse esquema de adjetivação. Por exemplo no gênero Cebus entramos espécies designadas por Libidinosus (macaco prego), Ruivo, Robustus, etc. Ainda nessa classificação alguns deles são associados à demônios com o Beelzebuth (Ateles belzebuth) e o Satanás (Chiropotes satanas) e/ou se referem à lendas como por exemplo a dos cércopes salteadores de força descomunal que assaltavam e matavam os viajantes da antiga Grécia. Conta-se que, no seu atrevimento, chegaram a atacar Héracles, o conhecido Hércules, enquanto dormia, mas, ao acordar, ele os dominou com facilidade, tratou de amarrá-los e pretendia vendê-los como escravos. No caminho do mercado, os cércopes, mesmo amarrados, fizeram tantas brincadeiras e piadas que o herói findou por soltá-los. Contudo Zeus, o senhor dos homens e dos deuses do Olimpo, não foi tão piedoso e transformou os cércopes em macacos.
Provérbios, ditos e trovas

    “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.
    "Macaco velho não aprende arte nova".
    “Macaco que pula muito leva chumbo”.
    "A brincar, a brincar, vai o macaco à banana".
    "Quando a árvore cai os macacos se dispersam".
    "Macaco gordo não pula em galho seco".
    "Macaco não enjeita banana".
    "Macaco não olha para o próprio rabo".
    "Macaco, quando acha galho, trepa e balança".
    "Macacos me mordam!".
    "Vá pentear macaco!".
    "Pagando mico!".
    "Muita gente se admira do macaco andar em pé, o macaco já foi gente pode andar como quiser".
    "Cada macaco no seu galho!"


Tartaruga

A tartaruga-comum (Caretta caretta), também chamada de tartaruga-amarela, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-meio-pente ou tartaruga-mestiça, é uma espécie de tartarugas marinhas comum nos Oceanos de todo o Mundo, mas que se encontra ameaçada de extinção.
As medidas de uma tartaruga cabeçuda tem em média 90 centímetros de comprimento quando totalmente crescido, embora os indivíduos maiores de até 270 centímetros foram descobertos. Uma tartaruga cabeçuda, já adulta, pesa aproximadamente 135 kg com os maiores exemplares pesando mais de 454 kg. A cor da pele varia do amarelo ao marrom, e a casca normalmente é marrom-avermelhada. Não há diferenças externas em sexo antes da tartaruga se tornar um adulto, a diferença mais óbvia é que os machos adultos possuem caudas mais grossas e mais curtas que as fêmeas.

Índice

  • 1 Taxonomia
  • 2 Habitat
  • 3 História Evolutiva
  • 4 Predadores
  • 5 Anatomia e morfologia
  • 6 Ver também
  • 7 Ligações externas
  • 8 Referências

Taxonomia

Foto de uma Tartaruga-oliva
Carolus Linnaeus deu a tartaruga cabeçuda seu primeiro nome binomial, "Testudo caretta", em (1758). A tartaruga cabeçuda do mar é encontrada no Atlântico, Pacífico e Índico, bem como o Mar Mediterrâneo. Ele passa a maior parte de sua vida em habitats de água salgada e estuarinos, as fêmeas brevemente vem á terra para pôr ovos. A tartaruga marinha cabeçuda tem uma baixa taxa reprodutiva; fêmeas depositam uma média de quatro desovas e, em seguida, tornar-se inativo, não produzindo ovos para dois a três anos. A cabeçuda atinge a maturidade sexual dentro de 17-33 anos e tem uma vida útil de 47-67 anos. Mais de trinta e cinco outros nomes surgiram ao longo dos dois séculos seguintes, com a combinação Caretta introduzido pela primeira vez em 1902 por Leonhard Stejneger. O nome comum do Inglês "loggerhead", ou "cabeçuda" refere-se à cabeça dos animais de grande porte. A tartaruga cabeçuda do mar pertence ao Cheloniidae família, que inclui todas as tartarugas marinhas, exceto a tartaruga de couro. A classificação da subespécie da tartaruga cabeçuda é debitada, mas a maioria dos autores consideram que uma única espécie polimórficas. A genética molecular confirmou a hibridação da tartaruga marinha cabeçuda com a tartaruga de Kemp Ridley mar, tartaruga-de-pente e tartarugas verdes. O grau de hibridação natural ainda não está determinada, no entanto, os híbridos de segunda geração têm sido relatados, sugerindo que alguns híbridos são férteis.

Habitat

Tartarugas-cabeçudas do mar passam a maior parte de suas vidas em mar aberto e em águas costeiras rasas. Eles raramente vêm à terra, com exceção do sexo feminino "breves visitas para a construção e depósitode de ovos nos ninhos. Tartarugas-cabeçudas Hatchling vivem em tapetes flutuantes de algas Sargassum. Adultos e juvenis vivem ao longo da plataforma continental, bem como em águas rasas dos estuários costeiros. No Atlântico noroeste do Oceano, a idade desempenha um fator de preferência de habitat. Os juvenis são mais freqüentemente encontrados em habitats estuarinos rasos com acesso ao oceano limitado em comparação aos não-assentamento adultos. As tartarugas cabeçudas ocupam águas com temperaturas de superfície variando de 13,3-28 °C (56-82 °F) durante a não-nidificação temporada. Temperaturas de 27-28 °C (81-82 °F) são os mais adequados para o sexo feminino de assentamento.

História Evolutiva

Foto de uma Tartaruga-de-pente
Embora a evidência está faltando, tartarugas marinhas modernas provavelmente descendem de um único ancestral comum durante o período Cretáceo. Como todas as outras tartarugas marinhas, exceto o couro, desacordo são membros da família Cheloniidae antiga, e surgiu há cerca de 40 milhões de anos atrás. Das seis espécies de vida Cheloniidae, as cabeçudas estão relacionados com a tartaruga de Kemp Ridley mar, verde-oliva Ridley tartaruga-marinha, a tartaruga-de-pente e do que são para a tartaruga-Flatback e a tartaruga-verde. A água fria ressurgência em torno do Cabo da Boa Esperança e redução na temperatura da água no Cabo Horn formaram barreiras de água fria para tartarugas migratórias. O resultado foi um isolamento completo das populações no Atlântico e Pacífico de conflito. As populações distintas das cabeçudas têm características únicas e as diferenças genéticas. Por exemplo, cabeçudas do Mediterrâneo são menores, em média, do desacordo sobre o Oceano Atlântico.

Predadores

As tartarugas cabeçudas têm predadores numerosos, especialmente no início de suas vidas. Predadores de ovos e filhotes incluem oligoquetas, besouros, larvas de moscas, formigas, larvas de vespa parasitóide, caranguejos, cobras, gaivotas, corvídeos, gambás, ursos, ratos, tatus, mustelídeos, canídeos, gatos, porcos, e seres humanos. Durante sua migração de seu ninho para o mar, filhotes são predados por larvas de dípteros, caranguejos, sapos, lagartos, serpentes, aves marinhas como fragatas e outras aves e diversos mamíferos. No oceano, os predadores dos juvenis incluem outros peixes, como papagaio e moréias. Adultos são raramente atacados devido a seu grande tamanho, mas pode ser predada pelos grandes tubarões, focas e baleias assassinas. Fêmeas do assentamento são atacados por moscas, cães selvagens e seres humanos. "Salt Marsh", ou mosquitos também pode incomodar as mulheres do assentamento.

Anatomia e morfologia

A tartaruga cabeçuda é a maior do mundo de todas as tartaruga de carapaça dura. As adultas têm uma gama de peso médio de 80 a 200 kg e uma gama de comprimento de 70 a 95 centímetros. O peso máximo relatado é 545 kg e do comprimento da carapaça máxima é de 213 centímetros. A cabeça ea carapaça (casco superior) varia de um amarelo-laranja a um marrom-avermelhado, enquanto o plastrão (parte inferior) é tipicamente amarelo pálido. O pescoço de tartaruga e os lados são marrom, nas partes superiores,laterais e no fundo é amarela. O dimorfismo sexual da tartaruga cabeçuda é apenas aparente em adultos. Os machos adultos possuem caudas e garras mais longas do que fêmeas. Dos machos plastrons são mais curtas do que as fêmeas, presumivelmente para acomodar as caudas dos machos maiores. A carapaça dos machos são maiores e menos abaulada que as fêmeas e os machos geralmente têm cabeças mais largas do que as fêmeas.

Lince Íberico

Ficheiro:Linces10.jpg
O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares lobo-rabo, gato-cerval, liberne, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.

Índice

  • 1 Distribuição
  • 2 Habitat e ecologia
  • 3 Comportamento
  • 4 Ameaças
  • 5 Estatuto de conservação
  • 6 Evolução populacional
  • 7 Medidas de conservação
  • 8 Taxonomia
  • 9 Galeria
  • 10 Ver também
  • 11 Notas
  • 12 Referências
  • 13 Ligações externas

Distribuição

O lince-ibérico só existe em Portugal e Espanha. A população está limitada a pequenos agregados dispersos (ver mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Habitat e ecologia

Este felino habita no maqui mediterrânico . Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça (ICONA 1992). Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais) (Palomares et al. 1991).
Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta

Comportamento

É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 , daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.

Ameaças

A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.
Outras ameaças:
  • Utilização de armadilhas
  • Caça ilegal
  • Atropelamentos

Estatuto de conservação

O estatuto de conservação do lince-ibérico tem variado ao longo das últimas décadas:
  • 1965 > Considerado muito raro e acreditando-se decrescer em número (como Felis lynx pardina) (Scott 1965)
  • 1986 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1986)
  • 1988 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1988)
  • 1990 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN 1990)
  • 1994 > Ameaçado (Groombridge 1994)
  • 1996 > Ameaçado (Baillie and Groombridge 1996)
Actualmente prevalece a avalição efectuada em 2002, pela UICN:
  • Criticamente ameaçado > segundo o critério C2a(i) > Categorias e Critérios de 2001 (versão 3.1)
Em Portugal, a espécie permanece com o estatuto de Criticamente Ameaçada, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, de 2006.
A Quercus considerou a espécie inexistente em Portugal em 2007, em resposta à criação do Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal pelo governo português. Embora existam testemunhas que tenham avistados alguns linces perto da fronteira.

Evolução populacional

Evolução das estimativas do número total de indivíduos desde 1969 (apenas indivíduos no estado selvagem estão contabilizados):
  • 1969: Vários milhares 
  • 1978: 1000 a 1500 
  • 1987: 1000 a 1500
  • 1991: Cerca de 1000 
  • 1992: Não mais que 1200, excluindo crias 
  • 1995: Não mais que 1300 
  • 1998: Cerca de 800 
  • 2000: Cerca de 600 
  • 2002: Menos de 300 
  • 2003: 150 a 300
  • 2004: 120 a 155
  • 2006: 135 a 110 
  • 2008: 110 a 150 
Segundo Nowell e Jackson (1995), o número de indivíduos existentes em Portugal no ano de 1995 não excederiam 100. Segundo os mesmos autores, para Espanha e para o mesmo ano, a população seria de 1200.

Medidas de conservação

Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em subpopulações inviáveis terão que ser capturados.
  • Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha
  • Listada na CITES (apêndice I)
Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International (FFI), lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. No âmbito deste Programa, têm sido desenvolvidos projectos, entre os quais se incluem Projectos LIFE, que visam sobretudo a recuperação do habitat natural do Lince Ibérico. O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI) de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores em cativeiro se reproduzam no território nacional


Baleia-Branca


A beluga ou baleia-branca (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo da família Monodontidae. O seu parente mais próximo no grupo dos cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico.
São caçadores oportunistas, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.
A baleia-branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxilar.
Esse belo exemplar de animal é capaz de conviver com humanos e mesmo assimilar seus hábitos se adotado ainda filhote.
A beluga foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo Peter Simon Pallas em 1776. É considerada um membro da família taxonômica Monodontidae, junto com o narval. O seu ancestral mais antigo conhecido é a hoje extinta Denebola , do final do Mioceno. Um único fóssil dessa espécie foi encontrado na península da Baixa Califórnia, indicando que esta família antes habitava águas mais quentes. O esqueleto indicou também que o tamanho das belugas variava conforme o tamanho da crosta de gelo do planeta—aumentando durante as eras glaciais, e diminuindo nos períodos seguintes.

Nome

O Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas considera tanto o nome baleia branca como beluga como nomes desta espécie. Esta baleia também é chamada canário do mar (em inglês, sea canary) por causa de seus assobios e cantos.

Curiosidade

Em um estudo realizado por um grupo de cientistas americanos na Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos em San Diego, na Califórnia, foi descoberto que as baleias brancas ou belugas são capazes de imitar a voz humana. Tudo começou em 1984, quando o cientista Sam Ridgway e seus colegas notaram sons pouco comuns próximo do tanque de golfinhos e baleias brancas – ambos pertencentes à ordem dos cetáceos –, similares a uma conversa distante entre duas pessoas, mas que não era possível compreender. Dias depois, os pesquisadores ficaram sem reação quando uma mergulhadora emergiu do tanque das baleias e perguntou a seus colegas quem tinha dado a ordem para que ela saísse. Uma análise acústica determinou que os sons vinham de uma fonte surpreendente: uma beluga chamada Noc. As observações sugerem que a baleia teve que modificar sua mecânica vocal para fazer sons parecidos com a fala, atribuindo os esforços do mamífero à necessidade de estabelecer contato com os humanos. Noc tinha vivido com golfinhos e outras baleias brancas e era visto frequentemente com humanos. Os autores do estudo explicam que essa não é a primeira vez que eles acham que as baleias parecem imitar os humanos, mas neste caso decidiram recolher mais provas. Ao gravar os sons de Noc, a equipe descobriu um ritmo similar ao da fala humana e frequências mais baixas que os sons típicos das baleias, muito mais próximos da voz humana. Os sons gerados eram um claro exemplo de aprendizagem vocal por parte da baleia branca. O fenômeno é duplamente surpreendente, porque as baleias brancas fazem sons por meio de seu duto nasal e não da laringe, como as pessoas. Por isso, para produzir sons humanos, Noc teve que variar a pressão em seu trato nasal e realizar outros ajustes musculares, o que não é fácil. Noc passou 30 anos na fundação e morreu há cinco, mas sua voz ainda pode ser ouvida nas gravações feitas pelos cientistas.